graças à simplificação e à pressa, ou mesmo ao pavor do pensamento, uns e outros acabam por catalogar cada palavra na faixa mais estreita de seu significado; os nostálgicos do sítio, estão fazendo isso com o verbo "censurar", que tem outras acepções além daquela que eles usam para cuspir na cara de quem faz a crítica necessária aos escritos do lobato. de resto, como muitos já começam a notar [m esmo o velhinho maluquinho, ziraldo, deu meia-volta em sua defesa da lobatomia] a obra em questão é, por diversas razões, censurável, isto é, interrogável, criticável. então só para desanuviar a coisa [muito embora os defensores da "criação" já tenham escolhido para a polêmica a primeira acepção] aí vão alguns sentidos dicionários: "censurar transitivo direto 1 exercer censura moral, política, estética, religiosa etc. sobre (produção artística ou informativa, espetáculo etc.) Ex.: transitivo direto e bitransitivo 2 in
Ronald Augusto é poeta e ensaísta. Licenciado em Filosofia pela UFRGS e Mestre em Letras (Teoria, Crítica e Comparatismo) pela mesma universidade. É autor de, entre outros, Homem ao Rubro (1983), Vá de Valha (1992), Confissões Aplicadas (2004), No Assoalho Duro (2007), Cair de Costas (2012), Oliveira Silveira: poesia reunida (2012), e Decupagens Assim (2012). É colunista do site Sul21 https://www.sul21.com.br/editoria/colunas/ronald-augusto/