O cinema mudo estabeleceu a pedra mais filosofal que fundamental da gramática cinematográfica calcada na narrativa visual. Para Alfred Hichtcock (acima, fotograma de um dos seus filmes) o exemplo de cinema ruim seria o filme que mostra personagens falando, ao contrário do cinema bom, que seria aquele em que vemos os personagens pensando.
Ronald Augusto é poeta e ensaísta. Licenciado em Filosofia pela UFRGS e Mestre em Letras (Teoria, Crítica e Comparatismo) pela mesma universidade. É autor de, entre outros, Homem ao Rubro (1983), Vá de Valha (1992), Confissões Aplicadas (2004), No Assoalho Duro (2007), Cair de Costas (2012), Oliveira Silveira: poesia reunida (2012), e Decupagens Assim (2012). É colunista do site Sul21 https://www.sul21.com.br/editoria/colunas/ronald-augusto/