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Showing posts from June, 2013

meu barato

barato uma irritação, uma irradiação, essa hostilidade semiótica com o rame-rame de certa tradição poética aqui e alhures barato algarávico e putifar putanheiro de sereias ambíguas todos os iauaretês urram em sua poesia que extravaza, que exorbita fragrância de noigandres barato como bravata ao poema noioso a poesia não é mais suficiente o poeta não é mais um sufi ricardo manda à merda o ágio associado à hagiologia do poeta lágrimas no olho do peixe morto: “íris-náusea” barato viver de viver a poesia é uma espécie de miséria verdadeira “vida bosta” que ricardo pedrosa alves cospe que nem linguagem sobre os opúsculos líricos da produção dos iguais em imorredouros metros inumeráveis a poesia como prova dos nove vezes nada mas “poemas bons são porrada” quando habemus poemas bons sobre barato afivelo a máscara de baudelaire mestre (na acepção em que ezra pound o empregava) e digo, “através de”, o seguinte: no conjunto de poe