barato uma irritação, uma irradiação, essa hostilidade semiótica com o rame-rame de certa tradição poética aqui e alhures barato algarávico e putifar putanheiro de sereias ambíguas todos os iauaretês urram em sua poesia que extravaza, que exorbita fragrância de noigandres barato como bravata ao poema noioso a poesia não é mais suficiente o poeta não é mais um sufi ricardo manda à merda o ágio associado à hagiologia do poeta lágrimas no olho do peixe morto: “íris-náusea” barato viver de viver a poesia é uma espécie de miséria verdadeira “vida bosta” que ricardo pedrosa alves cospe que nem linguagem sobre os opúsculos líricos da produção dos iguais em imorredouros metros inumeráveis a poesia como prova dos nove vezes nada mas “poemas bons são porrada” quando habemus poemas bons sobre barato afivelo a máscara de baudelaire mestre (na acepção em que ezra pound o empregava) e digo, “através de”, o seguinte: no conjunto de poe
Ronald Augusto é poeta e ensaísta. Licenciado em Filosofia pela UFRGS e Mestre em Letras (Teoria, Crítica e Comparatismo) pela mesma universidade. É autor de, entre outros, Homem ao Rubro (1983), Vá de Valha (1992), Confissões Aplicadas (2004), No Assoalho Duro (2007), Cair de Costas (2012), Oliveira Silveira: poesia reunida (2012), e Decupagens Assim (2012). É colunista do site Sul21 https://www.sul21.com.br/editoria/colunas/ronald-augusto/