Skip to main content

não verbal, poemas








"Esses caligramas espelham, portanto, um tenso desafio de culturas e cultos, a subversão de um código dominante ocidental por um código arredio mas desobediente, encetado com atrevimento nas locas de sua saliência." (Cândido Rolim, em texto ainda não publicado que analisa minha poesia visual)

Comments

Popular posts from this blog

nepotismo!

Amaralina Dinka, minha filha caçula de 11 anos, escreveu seu primeiro poema e me pediu para publicá-lo aqui no blog. Ela quer receber críticas e comentários. A MOCINHA FELIZ Eu acordei bem sapeca Parecendo uma peteca Fui direto pra cozinha Tomar meu café na caneca Na escola eu aprendi A multiplicar No recreio fui brincar Cheguei em casa Subi a escada Escorreguei, Caí no chão Mas não chorei Na hora de jantar Tomei meu chá Na minha janela Vi uma mulher tagarela.

Eduardo Costley-white e o sentimento de Moçambique

Eduardo Costley-white Conheci o poeta Eduardo Costley-white em São Paulo, se não me engano no ano de 1987, durante o I Encontro Internacional de Escritores Negros , governo Franco Montoro. Graças a esse acontecimento que não nos entediou de modo nenhum, mantivemos um contato diário ao longo de quase uma semana levando a cabo uma divertida troca de ideias e de poemas. De imediato me identifiquei com Eduardo e com Marcelo Panguana (outro grande escritor moçambicano da delegação), principalmente pelo fato de sermos da mesma geração. Hoje vejo nisso a razão pela qual não encontrei a mesma satisfação no contato com a delegação angolana que, não obstante ser composta por alguns poetas importantes (Manuel Rui e Ruy Duarte de Carvalho, por exemplo), era formada, grosso modo, por um pessoal de uma geração uns vinte anos mais velha do que a nossa. Como normalmente acontece, depois de encontros entusiasmantes e cheios de expectativas, o repentino afastamento é engolido pelo contínuo da

de lambuja, um poema traduzido

Ivy G. Wilson Ayo A. Coly Introduction Callaloo Volume 30, Number 2, Spring 2007 Special Issue: Callaloo and the Cultures and Letters of the Black Diaspora.To employ the term diaspora in black cultural studies now is equal parts imperative and elusive. In the wake of recent forceful critiques of nationalism, the diaspora has increasingly come to be understood as a concept—indeed, almost a discourse formation unto itself—that allows for, if not mandates, modes of analysis that are comparative, transnational, global in their perspective. And Callaloo, as a journal of African Diaspora arts and letters, might justly be understood to have a particular relationship to this mandate. For this special issue, we have tried to assemble pieces where the phrase diaspora can find little refuge as a self-reflexive term—a maneuver that seeks to destabilize the facile prefigurations of the word in our current critical vocabulary, where its invocation has too often become idiomatic. More critically, we