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alô, quem fala?



Ronald Augusto nasceu em Rio Grande (RS) a 04 de agosto de 1961. Poeta, músico, letrista e crítico de poesia. É autor de, entre outros, Homem ao Rubro (1983), Puya (1987), Kânhamo (1987), Vá de Valha (1992), Confissões Aplicadas (2004), No assoalho duro (2007), Decupagnes assim (2012) e Cair de Costas (2012). Traduções de seus poemas apareceram em Callaloo African Brazilian Literature: a special issue, vol. 18, n0 4, Baltimore: The Johns Hopkins University Press (1995), Dichtungsring - Zeitschrift für Literatur, Bonn (de 1992 a 2002, colaborações em diversos números, poesia verbal e não-verbal) www.dichtungsring-ev.de. Artigos e/ou ensaios sobre poesia publicados em revistas do Brasil e sites de literatura: Babel (SC/SP), Porto & Vírgula (RS), Morcego Cego (SC), Suplemento Cultural do Jornal A Tarde (BA), Caderno de Cultura do Diário Catarinense (SC), Suplemento Cultura do jornal Zero Hora (RS); Revista ATO (MG); www.germinaliteratura.com.br; www.slope.org; entre outros. É diretor associado do website http://sibila.com.br/ . Assina o blog www.poesia-pau.zip.net. Ministra oficinas de poesia. E-mail: (dacostara@hotmail.com).

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4449277Y0

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ronald_Augusto

http://sibila.com.br/author/ronald-augusto

Comments

Unknown said…
Lambugem
(para Ronald Augusto)

a terra vive
a terra vive com poucos homens
a terra vive com poucos homens agora
a terra vive com poucos
a terra

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