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um dedo de prosa

GORRO DA MEIA NOITE

A nota hesitante: o anuviar do factível da cor, e esta fazia há pouco uma coisa renunciar a encarnar-se em outra. O limiar de um de-gesto; golpe de rama, pulsão. Figura a esboroar-se quieta - consoante demuda - de maneira ininterrupta. Destrinça ou algo de rixa entre almas bracejando em pixe pálido. Baixo impacto de areal morno, humectante.

O passeio, a excursão ilusionista não obdura o bastante: montes mais a silhueta de sua pretidão e ilhas ao longe, ondulação no horizonte. Telhado entre arvoredo.

Tela de teatro trespassada por oblonga observação, e tudo que esvai-se ponto de fuga, emerge pois então afivelando cara quase convexa e maciez sombria em logo plana pregueada superfície - tíbio lápis-lazúli assoma. Não obstante, um olhar em abismo se resseca frente ao drapejar amplo e impenetrável desse tecido que não é aquém de janela alguma.

E a exemplo das ínfimas cintilâncias muito acima, et pour cause, em torno a nada, assinaláveis ao fim e ao cabo, também multidão marginália de sons granulosos salta aos ouvidos, ali, a expensas do chão.



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