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poema do meu livro Puya (1987)



nisso um tal qualquer


que nem taludo é
põe-se apontado pra ala
rica em pretas


desembainhada em abanos
das baianas ondinas rameiras
contra fifós donas


e espreitando fica e
depois confere uma nota à toa aos
seus giros e gorjeitos


lavrados
com tento numa
alvura

de arvoredo numa
avidez de olvido que
encarece o recreio



Comments

Anonymous said…
mano, cabuloso este poema.
já viste o sacrilégio que cometi contra tua obra.
não?!?!?!?
então, passa lá no blog.
abrações

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