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Showing posts from June, 2006

amaralina e um poema de salvador

acrílica sobre tela, rosa marques, 2004 mar marrom na beira onde as presas da espuma fria o velho sapo senil encasulado em linho ou todo de branco escoltado por um par de nixes sararás até a entrada do maximbombo uma delas esconde um sestroso sorriso risinho sob a gola da camiseta azul os olhos um passo a frente dizem o que não os lábios a outra torce o beiço contrariada por estar às ordens de um velho excêntrico e tão limpo e infenso à nódoas de lama sórdida num dia chuvoso como esse (ronald augusto)

poema + ogumletras

Começa um assunto e não o encerra sopa de misso fumegante logo não vejo refletidas no divino caldo as árvores do quintal da antiga vizinha comi pão preto por mim feito e não aquele que comentam uns ter o diabo em pessoa amassado para o menu dos reis que não pagam a conta e o trovador que trove a dona que o pariu malgrado o baú aberto como se trombeta ao longe ao perto cortesão