Skip to main content

Posts

Showing posts from August, 2006

poema salvador/ba

a folhagem estica um tentáculo prateado para fora da janela não é a de um prédio muito elevado sempre reluzentes bracelestes no passeio embrulhada timbrística bulha de metais diversos os harmônicos da fala ameaçam fender o espaço em dois (para divisar: a água recebe raio de luz e permanece unida) o tempo deita um rio à sua beira num sorvo só percebe-se que a matéria sorvida espirala-se ligeira no oco do tronco curva-se para não ofender toma o desvio primeiro e o seguinte água do tempo arrasta influente

LN

não há quem não (e que pareça algo imperecível e prestável em terra de bacharéis e carreirismo a meia porra) quem não meta seus talheres de prata em questão tão cabelo carapinha num esforço para recolher iguarias acerca e aquém da “problemática do negro” e dentre esses não poucos emergem do claustro sem o estimado cum laude mas boa parte em que pese os serviços prestados passa felizmente em brancas nuvens sonhando com os piores assuntos que demandam anos de estudo e meditação correm para mim seus cuidados como quem corre para a cruz encravada em terra de ninguém porto alegre, 1997