Confesso que me surpreendi muito positivamente com a capacidade dos caras em unir qualidade e swing pop em um CD que é pop, mas também é rock, também é MPG (Música Popular Gaúcha)... Como se tudo fosse fruto de uma Milonga tocada por Hendrix. Poesia é isso? Penso que é (também). Afinal, poesia é música. (E, como diria Décio Pignatari, algum gênero das artes plásticas.) Certamente que pautados antropológica e antropofagicamente pelos Beatles e por Manuel Bandeira, os PoETs passam a figurar no cenário musical brasileiro como expressão do que pode ser ouvido em Alegrete-RS ou Santarém-PA, com o mesmo nível de sedução do público e de instigação positiva do ouvido mais apurado, mais crítico. Há uma enorme complexidade em um trabalho, aparentemente, simples. Já participei da produção de grandes eventos, com artistas de calibre. Sempre me interessou muito mais as reações do público, nestes casos. Em relação aos PoETs, vejo que prepondera a capacidade de comunicação das letras e a beleza das melodias. Considerando que se trata de três poetas com uma obra literária, individualmente, bastante singular e, sobretudo, interessante sob todos os aspectos. No entanto, musicalmente os caras alcançam tamanho nível de sedução estética que chamam a atenção no primeiro acorde, dos ouvidos mais sensíveis aos mais desatentos.
Ivy G. Wilson Ayo A. Coly Introduction Callaloo Volume 30, Number 2, Spring 2007 Special Issue: Callaloo and the Cultures and Letters of the Black Diaspora.To employ the term diaspora in black cultural studies now is equal parts imperative and elusive. In the wake of recent forceful critiques of nationalism, the diaspora has increasingly come to be understood as a concept—indeed, almost a discourse formation unto itself—that allows for, if not mandates, modes of analysis that are comparative, transnational, global in their perspective. And Callaloo, as a journal of African Diaspora arts and letters, might justly be understood to have a particular relationship to this mandate. For this special issue, we have tried to assemble pieces where the phrase diaspora can find little refuge as a self-reflexive term—a maneuver that seeks to destabilize the facile prefigurations of the word in our current critical vocabulary, where its invocation has too often become idiomatic. More critically, we
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