Skip to main content

nepotismo!


Amaralina Dinka, minha filha caçula de 11 anos, escreveu seu primeiro poema e me pediu para publicá-lo aqui no blog. Ela quer receber críticas e comentários.


A MOCINHA FELIZ

Eu acordei bem sapeca
Parecendo uma peteca
Fui direto pra cozinha
Tomar meu café na caneca

Na escola eu aprendi
A multiplicar
No recreio fui brincar

Cheguei em casa
Subi a escada
Escorreguei,
Caí no chão
Mas não chorei

Na hora de jantar
Tomei meu chá

Na minha janela
Vi uma mulher tagarela.

Comments

Anonymous said…
Primeiramente, queria dizer que ela é muito lindinha. Puxou a mãe, certamente :^) Quanto ao poema, ele é melhor do que a maioria do que lemos em revistas literárias espalhadas por aí.
Beijos na Amaralina e abraços no pai coruja.
Cândido Rolim said…
beleza de poesiamenina. tom de mel na razão velha da poesia. mimo tenro da fala volante. pispiar de passarim, sem travo. e não foi atrás do aval do pai corujão. rsrsrsrsr. bj em todos
Cândido
JLM said…
11 anos e escreve poema? e é brasileira?

nem preciso elogiar, as estatísticas fazem isso por mim.

1 abraço
Marcos Seiter said…
Tá no sangue de sua filha escrever poesias. Como é especial isso!!!

AbRs!


Marcos Seiter
como adultos, perdemos a vontade de brincar com as palavras, tudo isto, que é poesia em todo o sentido do termo. Não é bom ser-se demasiado sério.

Popular posts from this blog

de lambuja, um poema traduzido

Ivy G. Wilson Ayo A. Coly Introduction Callaloo Volume 30, Number 2, Spring 2007 Special Issue: Callaloo and the Cultures and Letters of the Black Diaspora.To employ the term diaspora in black cultural studies now is equal parts imperative and elusive. In the wake of recent forceful critiques of nationalism, the diaspora has increasingly come to be understood as a concept—indeed, almost a discourse formation unto itself—that allows for, if not mandates, modes of analysis that are comparative, transnational, global in their perspective. And Callaloo, as a journal of African Diaspora arts and letters, might justly be understood to have a particular relationship to this mandate. For this special issue, we have tried to assemble pieces where the phrase diaspora can find little refuge as a self-reflexive term—a maneuver that seeks to destabilize the facile prefigurations of the word in our current critical vocabulary, where its invocation has too often become idiomatic. More critically, we ...

antipoema para a literatura branca brasileira

  por uma literatura de várzea por uma literatura lavada de notas de pé de página por uma literatura sem seguidores por uma literatura não endogâmica por uma literatura infiel à realidade por uma literatura impertinente por uma literatura não poética por uma literatura que não capitule à noção de "obra", acúmulo de feitos por uma literatura que não seja o corolário de oficinas de escrita criativa por uma literatura que não sucumba à chapa de que o menos é mais por uma literatura desobediente ao mercado livreiro-editorial por uma literatura imprudente por uma literatura sem cacoetes, isto é, o oposto do que faz mia couto por uma literatura que não se confunda com o ativismo de facebook por uma literatura que não seja imprescindível por uma literatura sem literatos por uma literatura, como disse uma vez lezama, livre dos tarados protetores das letras por uma literatura sem mediadores de leitura por uma literatura não inspirada em filósofos fr...